sexta-feira, 25 de abril de 2014

Não Desista!

"Quando algo vai mal, e isso acontece na vida, quando a estrada a percorrer parece enorme subida, quando o dinheiro é pouco e a dívida aumenta, e você quer sorrir, mas não pode, e se lamenta quando a ansiedade o faz um autista descanse um pouco, mas não desista. A vida corre estranha, ora embaixo, ora no alto, como todos, aprendemos a cada sobressalto, e muitos daqueles que se deixam derrotar seriam vencedores se aprendessem a lutar. Não desista, mesmo andando sem nenhuma rapidez, talvez obtenha sucesso se apenas tentar outra vez. O objetivo pode estar perto, mas distante do homem sem coragem e hesitante; há lutadores que desistem antes da luta e nunca sabem se venceriam a disputa; e só quando é tarde e nada mais podem fazer, descobrem o quanto estavam perto de vencer. O sucesso é o fracasso às avessas, a cor escura de incertezas pregressas, a certeza de estar próximo é algo incerto, pode parecer longe e, entretanto, estar perto. Então, nunca desanime, nem com a dor mais imprevista, e, nos piores momentos, diga a si mesmo: "Não desista!" Espero que você, também, não desista e não se esqueça: "Você é muito, muito maior do que o seu corpo ou sua mente, você é um ser maravilhoso, imortal, eterno, cheio de amor e luz. Somos sempre amados e nunca estamos sozinhos!" Muitos vivem na defensiva, são arrogantes, arredios, superficiais, pois usam de mecanismos de defesa para se protegerem daquelas situações que não lograram superar em sua vida. O uso exagerado dessas defesas, no entanto, transformam-se em uma dependência nociva para a vida emocional, que os impossibilita viver plenamente a realidade e os benefícios do momento presente, pois encobrem a verdade de serem eles mesmos, vivendo presos às amarras do passado. Entre as defesas mais usadas estão a racionalização, a depressão, a negação, a repressão e a projeção. As defesas, muitas vezes, são usadas inconscientemente e criam comportamentos estereotipados que são úteis quando não se consegue ou não se quer enfrentar as próprias imperfeições. É necessário, no entanto, aceitar a sua própria condição humana, as próprias deficiências e passar a ser responsável pelas suas próprias atitudes. Aceitar este lado sombrio é uma atitude para o seu autoconhecimento, para a conscientização das suas próprias imperfeições e culpas. A aceitação da dor e do sofrimento não deve ser encarada como fraqueza e sim como uma forma de encontrar a força para enfrentar e superar esses sentimentos. Devemos nos conscientizar da nossa condição humana e aprendermos a nos libertar da insegurança, da culpa, da ansiedade, das ilusões e da necessidade de sermos perfeitos! É necessário desapegar-se de tudo o que já não serve mais. É preciso não lutar contra o que provocou rancor ou ódio e aceitar tudo o que já foi experimentado e vivido, pois proporcionou aprendizagem. Crescer é libertar-se e continuar caminhando desapegado dos antigos condicionamentos. Mesmo que não goste da vida que tem, pare de rejeitar-se, de julgar-se e comparar-se. Perdoe os seus erros, aprecie suas conquistas, seja sempre gentil com você mesmo, reconheça e elogie as suas realizações. Aceite que você é essencialmente bom e digno de ser amado. Não se conseguirá evitar o sofrimento recusando-se as mudanças, pois a vida não é estática e estamos em constante transformação... Aceite isto e não tente parar o mundo e ficar paralisado. Aceitar-se representa uma "atitude" que deverá ser praticada e poderá parecer, em princípio, difícil e "errada". É um processo de mudança de hábitos e requer persistência. Desta maneira surgirão, aos poucos, os sentimentos correspondentes de auto-respeito e estima que o acompanharão, lhe darão força e o libertarão das defesas que o impedem de ser verdadeiramente feliz! Permita-se procurar ajuda se for necessário... Um terapeuta será o seu treinador neste sentido, será um facilitador para o seu autoconhecimento e um motivador para o processo de conquista de sua verdade interior e cura emocional.

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